Nem sempre quem vive, mora ou trabalha com deficientes avalia todo o esforço e sofrimento de alguém, a quem o nascimento lhe trouxe feridas profundas a eles e aos pais.
O ser humano nem sempre chega há terra perfeito, e a dor de começar uma vida cheia de problemas físicos a traumáticos, leva-nos a pensar que é preciso coragem para seguir em frente, começando um carma delicado e sofredor.
Na minha juventude visitava doentes que estavam nos hospitais, adultos esquecidos pelos familiares e que só as mães ou os pais os visitavam.
Todos sabemos que mesmo sem qualquer doença, temos traumas que por vezes nos levam há solidão imposta.
Ser um deficiente a cem por cento é atravessar um túnel sem luz............
Temos que olhá-los não com pena, mas com um sorriso que lhes transmita energia positiva.
O meu marido também cortou por doença as pernas e como companheira sei o sofrimento diário que eles têm.
A sua clarividência enche-nos por vezes de admiração pelo esforço do seu jeito de viver.
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