A carta que nunca escrevi,
por medo, frustração ou apenas a fraqueza, de não saber traçar duas linhas, que voariam ao encontro de alguém imaginário ou não...
Uma folha amarelecida por entre os trapos de uma gaveta, amachucada pelo tempo, que viveu entreaberta, DEZENAS DE ANOS, por não ter conserto..
Será ilusão, ou não, viver este amor doentio, por alguém que passou um dia, deixando no seu rasto, a pureza duma esperança, ou a mentira resguarda dentro dum espírito amachucado pelo tempo e pela vida....
Qual o porquê, destas linhas escritas há pressa, quase imperceptíveis, de se ler..
O passado deixou no tempo e no pensamento, a agonia de não querer ver, que só a solidão ficou moradora desta paixão platónica dum sonho irreal...
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