A tarde caí. O céu está enublado, o seu cinzento tenta tapar o SOL que escondido, não quer aparecer.
Por vezes através dumas gretas, ele se quer mostrar, mas tem medo. Para ele o ano vai a caminho do fim, e talvez, quem sabe, no novo ano irá aparecer.
O SOL para mim desde que me conheço e já lá vão, mais de setenta anos, é como um amigo, que me faz bem, e gosto de me sentir beijada e acariciada, pelo seu calor.
Sou lisboeta, mas tudo aquilo que me liga á Natureza Mãe, é me salutar.
Todos nós, somos bonecos andantes, e o nosso EU vive entre as forças cósmicas, sejam elas natureza ou não.
Vivemos dentro do puzzle e as peças se agitam, quando a nossa vida se declara, boa ou má.
Mentalmente, muita gente não quer saber, a nossa condição de humano, mas todo o mistério da vida, é muito complicado e o êxtase que recebemos a um dado momento, sobre algo imaginável, tem que ser controlado, pois a nossa mente pode nos atraiçoar.
A química que um dia, por qualquer razão, sentimos por outra pessoa, pode ser estranha, mas ela é um elo de união, cujas forças se uniram, como um beijo de amor.
Nada somos, viemos do pó e para o pó voltamos, deram-nos uma vida por empréstimo e quando partirmos a família como uma nuvem desaparece, e quando voltarmos um dia, eremos receber uma nova família.
BOAS FESTAS UM ANO NOVO FELIZ e sempre que se acharem mal, muito abaixo do que é normal, lembrem-se que temos que erguer a cabeça para seguir em frente com a carta do nosso destino.
Somos gente, falamos e sentimos, por isso nada nos fará parar, seja em que idade for.
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